Oncoimunologia
Célula do sistema imune atacando uma célula cancerígena |
Nesse contexto, a imunologia tumoral é o estudo da forma que o sistema imune do hospedeiro vai tentar combater essas células modificadas geneticamente e como elas são originadas de células normais do organismo, nossa defesa imunológica ainda tem de criar mecanismos que possam diferenciá-las.
Dessa forma, a célula tumoral pode possui dois tipos de antígenos, os tumorais exclusivos e os associados a tumores. Sendo este possuindo tanto em células normais, quanto em células neoplásicas. Sendo aquele possuindo somente em células cancerígenas, como o próprio nome sugere. Tendo como base essa classificação, podemos concluir que o nosso sistema imunológico tem de saber lidar com dificuldades enormes de conseguir diferenciar as células maléficas das normais através de diversos mecanismos imunológicos e antigênicos.
Para dificultar ainda mais a atuação do sistema imune, essas células tumorais possuem mecanismos de escapes em relação às células de defesa. O primeiro é a secreção de substâncias que deprimem a principal linha de defesa que são os linfócitos T CD4+ (LTs CD4+). O segundo consiste o aumento da tolerância, ou seja, criar mecanismos que deixem as células T anérgicas. Finalmente, o último se caracteriza por uma internalização de antígenos para dificultar o seu reconhecimento pelos linfócitos B.
Existem alguns tratamentos para o câncer, contudo, mais recentemente vem surgindo um tratamento muito satisfatório que se relaciona diretamente com a imunologia, no qual é chamada de imunoterapia, onde age no crescimento específico da principal linha de defesa do nosso organismo (LTs), amplificando a resposta sobre as células neoplásicas e facilitando a atuação sinérgica do sistema imune com os principais tratamentos que são utilizados pela medicina.
PALUCKA, A. Karolina; COUSSENS, Lisa M.. The Basis of Oncoimmunology. Cell, p.1233-1247, 2016.
Post de Geraldo Lopes ( Equipe IMUNO ENSINA)
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